Segundo o Ministério Público, os executivos da Chevron alteraram documentos que foram entregues aos órgãos de fiscalização. As penas para os crimes vão de 5 a 31 anos de prisão.
As empresas Chevron e Transocean foram denunciadas pelo Ministério Público Federal por causa dos vazamentos de óleo na Bacia de Campos.
Ao todo, 17 pessoas, entre diretores e engenheiros, foram denunciadas por crime ambiental e dano ao patrimônio público. O presidente da Chevron no Brasil, George Buck, e outros três funcionários também vão responder por dificultar a ação fiscalizadora e falsidade ideológica.
Segundo o Ministério Público, os executivos da Chevron alteraram documentos que foram entregues aos órgãos de fiscalização. As penas para os crimes vão de 5 a 31 anos de prisão. “No pós-acidente, a Chevron não mostrou nenhuma capacidade de gerenciar o acidente. Nós pedimos o sequestro dos bens de todos eles e das empresas”, afirma o Procurador da República Eduardo Santos de Oliveira.
Segundo o Ministério Público, os executivos da Chevron alteraram documentos que foram entregues aos órgãos de fiscalização. As penas para os crimes vão de 5 a 31 anos de prisão. “No pós-acidente, a Chevron não mostrou nenhuma capacidade de gerenciar o acidente. Nós pedimos o sequestro dos bens de todos eles e das empresas”, afirma o Procurador da República Eduardo Santos de Oliveira.
Antes da denúncia do Ministério Público, os advogados da Chevron minimizaram os impactos ambientais do derramamento de óleo. “Não houve morte de qualquer cetáceo, qualquer tartaruga, qualquer ave. Na verdade, não houve uma sardinha que tenha morrido por conta do incidente”, declara o advogado Oscar Graça Couto, da Chevron.
A presidente Dilma Rousseff disse, nesta quarta-feira (21), no Rio, que as empresas de petróleo devem agir com responsabilidade: “As empresas que aqui vierem se instalar, bem como as que já estão aqui, elas devem saber que protocolos de segurança existem para ser cumpridos. Todas as empresas sem exceção. Nessa questão, não há exceções. E é necessário ficar dentro dos limites de segurança, e algumas vezes abaixo dos limites de segurança. Nunca pressioná-los e jamais ultrapassá-los. As empresas e a ANP têm papel crucial nisso e devem agir com responsabilidade e ter ações concretas para garantir segurança operacional e ambiental”.
Em nota, a Chevron classificou as acusações de ultrajantes e sem mérito. Declarou que tem colaborado de forma transparente com as autoridades brasileira e que não existe evidência no acidente de que tenha havido conduta intencional ou negligente por parte da empresa. A Transocean afirmou que agiu de forma adequada e rápida, pondo a segurança em primeiro lugar.
Globo.com
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