Estados Unidos -
A passagem de Pelé pelo New York Cosmos, no final da carreira, fez dele
um rei também nos EUA. Neste domingo, depois de desembarcar em
Washington para o amistoso de quarta-feira da Seleção, contra os donos
da casa, Neymar tentou furar a fila da imigração, acompanhando a
tripulação de seu voo, mas o fiscal, irredutível, impediu sua passagem.
“O melhor jogador é o Pelé. Se não for o Pelé, não pode entrar na
frente”, disse o funcionário norte-americano.
Neymar está a serviço da seleção brasileira para amistosos | Foto: Reprodução Internet
Ao perceber que o craque, que estava acompanhado do goleiro Rafael, companheiro de Santos, estava sendo barrado, uma passageira brasileira tentou explicar que o jogador era um astro do futebol brasileiro. Em vão. Neymar teve que entrar na fila, como todos os mortais.
Como defenderam o Peixe, quinta-feira, pelas quartas de final da Libertadores, os dois só viajaram ontem para se juntar à equipe de Mano Menezes, que venceu a Dinamarca, sábado, por 3 a 1, na Alemanha. E acabaram chegando antes do restante da delegação, que desembarcou na tarde de ontem na capital.
A chegada do craque santista foi muito festejada pelos companheiros. “A partir de agora também teremos o Neymar e isso será ótimo. Ele é titular em qualquer clube do mundo e nós temos que ajudá-lo na seleção brasileira”, disse Leandro Damião.
Com relação à equipe que atuou no primeiro dos quatro amistosos que a Seleção fará, a entrada de Neymar no lugar de Lucas, do São Paulo, deverá ser a única mudança. Quarta-feira, às 21h50, o Brasil enfrentará os EUA, no estádio FedEx Field.
Na manhã de hoje, Mano Menezes comanda o primeiro treinamento com o time completo. O grande desafio nesta sequência de amistosos será o duelo contra a Argentina, dia 9. Antes, a seleção enfrenta o México, domingo. 3.
Monstro revela provocação
A vitória sobre a Dinamarca serviu para amenizar a pressão sobre Mano e os jogadores. Capitão da Seleção, Thiago Silva revelou que vinha sendo alvo das provocações de seus companheiros de Milan.
“Por conta de tudo o que já aconteceu, nós ouvíamos de companheiros de clube que a Seleção Brasileira não era mais a mesma. Mantivemos a calma e, devagar, essa situação vai mudar”, afirmou o zagueiro de 27 anos.
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