Monomotor, com dois tripulantes, desapareceu na terça no Rio de Janeiro.
Empresário que estava no avião é paraibano.
A família do empresário paraibano Francisco Fernandes Dutra está aflita aguardando as buscas da Marinha pelo monomotor que desapareceu depois de decolar do Aeroporto de Jacarepaguá, na Zona Oeste do Rio de Janeiro, na noite da terça-feira (21). Segundo a Força Aérea Brasileira (FAB), além do empresário, também estava na aeronave o piloto Rubinho Lopes.
Segundo o primo do empresário, José Edval, o avião havia sido comprado há pouco tempo e ele estava fazendo uma viagem a trabalho. "Infelizmente, a esperança é muito pequena. A gente queria acreditar que se trata de um sequestro, porque a possibilidade de estar vivo seria maior", disse o José Edval ao G1.
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Francisco Fernandes é dono de uma empresa do setor da construção civil em São Paulo. José Edval informou que o empresário morava na cidade paulista de Catanduva há 31 anos, quando deixou a Paraíba. "Nós crescemos juntos, trabalhamos juntos e fomos juntos para São Paulo, onde ele conseguiu construir a empresa e se tornar a base de uma família de onze filhos. Está todo mundo aflito", disse o comerciante, lembrando que o primo esteve na cidade em que nasceu, São José de Piranhas, no Sertão da Paraíba, para visitar familiares no ano passado.
A Marinha informou que o monomotor pode ter caído no mar e realiza buscas da Barra da Tijuca, na Zona Oeste do Rio, à região da cidade de Paraty, no Sul Fluminense. Ja é o segundo dia de procura e a previsão é de que o navio continue o trabalho pelo menos até a sexta-feira (24). O prazo é considerado mínimo, faz parte de um procedimento padrão da Marinha, e pode ser estendido.
O monomotor, modelo PA-46R, prefixo PT-FM, saiu às 19h30 da terça-feira (21) do Aeroporto de Jacarepaguá, na Zona Oeste do Rio, com destino ao Aeroporto Campo de Marte, em São Paulo. O controle do tráfego aéreo de São Paulo não foi informado sobre o desaparecimento, o que para a Infraero pode ser um indício de que o avião não chegou a entrar no espaço aéreo paulista. Ainda segundo a Capitania dos Portos, que comanda as buscas, não foi descartada a possibilidade de sobreviventes. Há a hipótese de um pouso forçado para a FAB, que havia suspendido as buscas no espaço aéreo na tarde da quarta-feira (22) e retornou na manhã desta quinta.
Do G1 PB
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