Do R7*
Divulgação
O Corinthians vai ter que esperar mais tempo do que o previsto para poder dizer que tem um estádio próprio. Oito meses depois de o R7 antecipar que o Fielzão não seria do clube até o pagamento do todo o financiamento ao fundo imobiliário Arena, o prazo para a quitação dos débitos aumentou para 30 anos.
Inicialmente, o fundo Arena, criado para ajudar na construção do estádio que vai receber a abertura da Copa do Mundo de 2014, ficaria com todas as receitas do Fielzão por 16 anos. Uma alteração registrada no Diário Oficial do Estado de São Paulo no último dia 2 de agosto prorrogou o acordo por mais 14 anos.
Com inauguração prevista para o fim de 2013, o Fielzão só vai ser do Corinthians em 2043, desde que o clube consiga arcar com toda a dívida gerada pela construção do estádio. O valor estimado da obra é cerca de R$ 820 milhões.
Toda a receita dos jogos do Corinthians no Fielzão nesses 30 anos vai ser destinada automaticamente ao fundo imobiliário. Uma renda como a obtida na final da Libertadores deste ano, contra o Boca, de R$ 2,5 milhões, não chegaria aos cofres do Timão nesse período.
O conselheiro da oposição, Osmar Stábile, disse que não tinha conhecimento da prorrogação do prazo. Stábile disse que ficou "pasmo" ao ver a publicação no Diário Oficial.
— Acho isso um absurdo. A arena não vai ser do Corinthians, simplesmente. Teremos que esperar 30 anos para poder mandar no lugar. 2043? É um absurdo.
Stábile afirmou que vai procurar o presidente do Corinthians, Mário Gobbi, para pedir esclarecimentos. Ele disse ainda que a oposição corintiana ainda vai se manifestar em conjunto sobre a informação.
— Vamos fazer uma nota da oposição como um todo para falar sobre esse absurdo. Nós queremos um estádio para nós, não para outro mandar.
O R7 tentou entrar em contato com membros da diretoria do Corinthians, mas não obteve retorno.
* Allan Simon, estagiário do R7
Toda a receita dos jogos do Corinthians no Fielzão nesses 30 anos vai ser destinada automaticamente ao fundo imobiliário. Uma renda como a obtida na final da Libertadores deste ano, contra o Boca, de R$ 2,5 milhões, não chegaria aos cofres do Timão nesse período.
O conselheiro da oposição, Osmar Stábile, disse que não tinha conhecimento da prorrogação do prazo. Stábile disse que ficou "pasmo" ao ver a publicação no Diário Oficial.
— Acho isso um absurdo. A arena não vai ser do Corinthians, simplesmente. Teremos que esperar 30 anos para poder mandar no lugar. 2043? É um absurdo.
Stábile afirmou que vai procurar o presidente do Corinthians, Mário Gobbi, para pedir esclarecimentos. Ele disse ainda que a oposição corintiana ainda vai se manifestar em conjunto sobre a informação.
— Vamos fazer uma nota da oposição como um todo para falar sobre esse absurdo. Nós queremos um estádio para nós, não para outro mandar.
O R7 tentou entrar em contato com membros da diretoria do Corinthians, mas não obteve retorno.
* Allan Simon, estagiário do R7
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