Cerca de 20 mil estão sem aulas desde o dia 21 de fevereiro.
Reitor diz que pedidos devem ser protocolados nos cursos.
Bruno Palmeira enfrentou problemas no sistema de
rematrícula (Foto: Divulgação/Arquivo pessoal)
rematrícula (Foto: Divulgação/Arquivo pessoal)
Os cerca de 20 mil alunos da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB)
temem o atraso no período letivo por conta da greve dos professores que
começou no dia 21 de fevereiro. Além da falta de aulas, os estudantes
ainda encontram as bibliotecas fechadas, sofrem com dificuldades para
protocolar requerimentos administrativos e ter suas solicitações
respondidas, como matrículas e ônibus para congressos. Isto por conta da
greve dos servidores técnico-administrativos que teve início no dia 20
de fevereiro.
Segundo o reitor Antonio Rangel Junior, apesar da greve as solicitações
podem ser realizadas por meio de protocolo administrativo, dando
entrada no próprio curso ou na pró-reitoria específica. O gestor
confirmou ainda que as solicitações de ônibus só estão sendo possíveis
para a região Nordeste.
O estudante Bruno Palmeira, do 9º período de Direito no campus de Campina Grande,
enfrentou problemas no sistema de rematrícula online no site da UEPB,
não conseguindo ingressar na turma correta que deve cursar. Ainda
durante o período de matrícula dos alunos veteranos, entre 28 e 31 de
janeiro, ele protocolou um requerimento na Pró-reitoria de Graduação
(Proeg) solicitando a efetivação do serviço. “E até hoje nada de
resposta”, assegurou o estudante.
Allison disse que alunos ainda não sabem se vão
participar de encontro por falta de ônibus da UEPB
(Foto: Divulgação/Arquivo pessoal)
participar de encontro por falta de ônibus da UEPB
(Foto: Divulgação/Arquivo pessoal)
Para os alunos de Administração o problema é mais amplo. Com inscrições
a serem encerradas no próximo domingo (10) para participar do Encontro
Regional de Administração (EREADM), os estudantes ainda não sabem se
poderão contar com transporte fornecido pela UEPB. Cerca de 50 alunos
aguardam resolução sobre a possibilidade de contar com ônibus gratuito
da universidade para o evento em São Luís, no Maranhão.
“Não conseguimos solicitar porque não tem nem servidor para receber o
requerimento. A gente faz um ofício e envia através da coordenação do
curso, mas não tem a quem entregar. É um processo meio burocrático,
quando chega na Proeg faz a checagem de alunos com documentação de todos
e comprovante de inscrição de todos para depois liberarem, demora
bastante. Além disso, devido ao pouco orçamento nos informaram que só
temos direito a um ônibus por curso e apenas para a região Nordeste”,
afirmou o estudante do último período de Administração em Campina
Grande, Allison Raposo.
A greve
Os docentes da UEPB estão parados desde o dia 21 de fevereiro e os técnicos desde o dia 20. Mais de 20 mil alunos estão sem aulas desde então. De acordo com o presidente da Associação dos Docentes da UEPB (Aduepb), José Cristóvão de Andrade, desde o primeiro dia de paralisação, nenhuma contraproposta da reitoria foi apresentada à categoria.
Os docentes da UEPB estão parados desde o dia 21 de fevereiro e os técnicos desde o dia 20. Mais de 20 mil alunos estão sem aulas desde então. De acordo com o presidente da Associação dos Docentes da UEPB (Aduepb), José Cristóvão de Andrade, desde o primeiro dia de paralisação, nenhuma contraproposta da reitoria foi apresentada à categoria.
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