Alexandre Avilez esteve no apartamento do cantor e disse que também havia bebida no local
Por Paola Correa, do R7
Beatriz Quintas/Record
Relembre as polêmicas do cantor Chorão
Alexandre Avilez esteve no apartamento de Chorão logo após o anúncio da morte do cantor
Veja fotos do apartamento onde Chorão foi encontrado
O investigador, que foi recebido pela Diretoria Executiva Nacional de Relações Institucionais da Record nesta manhã, revela que todos os cômodos estavam remexidos, inclusive o ar-condicionado da parede tinha sido arrancado e estava no chão e uma bicama foi arrastada até o corredor dos quartos. Também havia bebida alcoólica no local.
— Ele arrancou e quebrou as coisas em um momento de surto. Na agitação, o coração acelera e vai a 180 batimentos fácil, o que pode ter ocasionado a parada cardiorrespiratória. A droga por si só já eleva os batimentos, com a movimentação dele só facilitou ainda mais uma parada. Provavelmente, ele teve um momento de desfalecimento durante o uso da droga e voltou a usar. O corpo não aguentou.
O apartamento tinha marcas de sangue na parede, provavelmente do próprio cantor que machucou o dedo durante o surto.
Segundo o investigador, a morte do cantor foi nesta madrugada, apesar do motorista não ter conseguido falar com o músico desde terça-feira (5), ao meio-dia, e ter sido cogitada a possibilidade dele já estar morto desde segunda-feira (4).
Apesar do impacto pela morte de um idolo da música, o investigador acredita que será um jeito de alertar os jovens sobre o uso de cocaína e outras drogas.
— Ao mesmo tempo que a cocaína eleva o ânimo, quando o efeito passa, ela derruba mais ainda a pessoa. A droga quimica causa um efeito, um prazer, que não dá para explicar. Então, a gente usa casos assim para orientar os jovens a não entrar nessa.
O velório de Chorão, de acordo com a prima Sônia Abrão, será em Santos (SP).
Delegado confirma que Chorão passava por problemas pessoais:
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